Por cada momento na experiência da contiguidade mundanal, instantes há, que nem da propria esfera vital se pode dispor - ápices que divergem do perpetuo sofrer. Submetidos somos a um nada no dominio do infernal, mediante um eco ensurdecedor, que é: o apelo da morte. Há decadente possibilidade de um enfermo sobreviver, emerge um correlativo comportamento que inflama toda a dinâmica do nosso ser. Um doloroso choro agonizante, oculta o "belo" espectaculo em que se desenrola a vida. Um amanha visto pelo hoje, reservado fica, unicamente aqueles que foram privilegiados com o que para outros se cristaliza: numa mera utupia. A honra de perpetuar e louvar o animus vivendi, amparou-os para serem felizes. Consagra-se o prazer do real. Brutalmente coartado, é a quem encarcerado na obscura beleza do infernal, prova o amargo fruto colhido nas ensanguentadas entranhas da solidão, em que a vida brindou ao saborear. O arduo facto a mim me escolheu. Imune me encontro, á conquista do momento em que a aludida veleidade que me enlouquece: aclame triunfo - imploro misericórdia. Que a morte me acolha e deseje - respeito-te, és a porta do meu ambicionado mundo. Templo em que o sofrer e a paz, concebem uma dialéctica em que a resposta: é o dominio dos sentimentos - ser feliz é o meu desejo desconhecido.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
23 comments:
Post a Comment