Monday, June 11, 2007

Uma questão de romantismo

( Em comentário ao thomás a quem vai o meu obrigado por interpretar o que o estou a sentir ) Ao contrário do que pensas, não posso nutrir ideias, nem ideais românticos, ou mesmo conjecturar uma visão passível de conhecer o prazer... As minhas "palavras vagas" como as caracterizas, são a forma de exprimir o "mundo dos homens" ( segundo dizes ). Sendo esta a minha particular forma de gritar a "dor sem razão" como a classificaste friamente - e que da minha dor porventura és conhecedor. Summe rigore a minha vida é vaga: nada que não dissera por diversas vezes - uma existência nula como a caracterizo. Associas minha dor á superficie do meu ser? Talvez porque já não tenho alma, mas aí como posso ser ainda um ser? Posso tão somente não passar de um corpo, algo a vaguear para uma "fuga dos fracos", como denominas inconscientemente aqueles que sofrem. Mas sim sou um fraco, por encarar o mundo, e não o poder ultrapassar - também nunca escondi tal fragilidade ! A minha realidade prende-se com o fim e a "luz brilhante" será o alcançar da felicidade ambicionada quando esta existência termine...

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